segunda-feira, 31 de maio de 2010

A PALAVRA EMPENHADA

A honra daqueles que sabem o valor de uma palavra empenhada, se achaacima de quaisquer documentos, avalistas ou fiadores, portanto pessoas ainda existem e queira Deus que continuem existindo sempre, cujos compromissos são cumpridos à risco, dentro do prazo para o qual elas os atempar.Se perpetua assim a certeza de que a humanidade ainda vale pela sua palavra, postura e conduta social, do que encimada em imensurável fortuna quando advinda do engodo, da enganação, da ludibriação ao seu próximo.
José Domingos.

SEGUIR EM FRENTE. SEMPRE

Façamos das nossas vidas um instrumento de lutas e de conquistas,
pois a competitividade é a mola propulsora dos fortes e destemidos,
que não se quedam ou se prostam frente aos percalços e desafios .
Assim, se a cada passo se nos impõe o novo, o desconhecido,
não titubiemos e sigamos em frente, usando a coragem e a prudencia, mas
rompendo barreiras e sempre indo adiante.
Afinal tais avanços nos alimentam o espirito,
e as vitórias sendo a força motriz, maior , razão das nossas existencias.

José Domingos.

O ÓCIO


O ócio contumaz que embora ao corpo ilusoriamente possa parecer fazer bem,
à alma tanto mal o faz, que os raros momentos de relaxamento físico dele advindo,
jamais compensarão os maléficios de tal hábito que, com isso, se incorporam
à nossa rotina cotiana.
José Domingos.
Embora
do mundo
seja,
Eu,
um viajante.
E o faça
pelos
quatros cantos,
sem rumo
sem destino,
um caminheiro
errante./
Por onde
siga,
ou esteja,
mesmo
muito
distante,
da minha
amada
do meu
amor,
não esqueço
um só instante./

José Domingos

sexta-feira, 28 de maio de 2010

FINGIMENTO


Ingrato é
o ser,
Que
do seu semelhante
Suga
O amor,
o tudo Ter./
depois
deixa
de o querer./

Se nos
Impõe
A vida,
No relacionar,
Não fazer
Total entrega,/
Infeliz o
Que
assim faz.
Sorte
Daquele que,
A isto,
Se nega./

Não
estaria
Ele,
Assim,
Fazendo
A
Sua parte?/
Se uns
Gostam
De
verdade,
Outros
fazem
Do fingir,
Do enganar,
A sua arte!/
José Domingos.
José Domingos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PUDESSE O TEMPO RETROCEDER

Da minha
infância
e adolescência
Pedaços
juntados./
Nessa
reminiscência
Quantas
alegrias,
Quantas
travessuras
E um
sem fim
De pecados./

Pudesse
O relógio
retroceder
Permanecendo
A experiência
D’agora,/
O pouco
Que consegui
Aprender
Seria usado
Nos tempos
De outrora./

Excluiria
Do meu
passado
Os erros,
Desacertos,
Dor,
desenganos,
Desilusão./
Então o que
Me teria
restado
E para
o presente
Me
Acompanhado:
Só alegria,
Prazer
E
Intensa
Paixão!

José Domingos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

OUSAR SEMPRE

Para, na vida, nos considerarmos vencedores devemos ousar sempre.
Assim, antes sofrer alguns tropeços e decepções por algo que iniciamos e não conseguimos alcançar totalmente o objetivo proposto, do que nos sentirmos frustado por não haver sequer tentado coloca-lo em execução.


José Domingos.

LINHA 174

Seguia o coletivo,
Da linha,
um sete quatro
Dentro,
ativos
os passageiros./
O motorista,
Geísa,
E também,
o Sandro
Vivos,
Todos inteiros./

Um desatino,
Àquele que
desde menino,
Sem registro
Sem documento,
Se previa,/
Que
a qualquer momento
no meio
de uma tragédia
estaria./

E lá
ele estava,
Situação precária.
Em noventa três,/
Não foi
naquela
ocasião,
na Candelária,
A sua vez./

Morreram
Apenas oito.
Qual deles
Embora criança,
Abandonado,
Marginalizado,
Não seria
Ladrão?.
Que houve
De repercussão?

Submergido
no crime
Permaneceu
Sandro./
Menino de rua,
Usando
Um
e outro
biscate,
Como
escafandro./

Do outro lado
Os sonhos,
A juventude./
A beleza
De quem
Tomou
Uma atitude/

E enfrentou
a dureza.
Aceitou
o desafio,/
Seguindo
o marido,
Partiu para o Rio./

E no dia-a-dia
Sofrido,
Sonhava
Idealizava
Colocar a vida sobre
Os trilhos./
E tanto
Assim o
Era
Que
nos sonhos
Que
viraram
quimera
estava
o de ter
vários filhos./

Um assalto,
Reféns.
Grandes
sofrimentos,/
Que
Com
um pouco
De sorte
Findos
estariam,
Dentro
de poucos
Momentos./

Quis
o destino,
Com
traço forte,/
Que
Numa
fuga
Mal fadada
Ele opressor
Ela
subjugada
Saltassem,
daquele coletivo,
ambos,
para a morte./

José Domingos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

COMUNGANDO COM DEUS

Senhor,
Se de vós
Sempre
muito recebi,
por que
o mereço .
Mais ainda
Louvo-te,
Venero-te
E te agradeço. /
Tantas
Maravilhas
Em minha vida
Operas.
Retribuí-las
Não consigo,
Pois não tem
Preço. /

Nas
alegrias
Muito
lhe
Agradeço.
Nas
Aflições
A vós
Recorro. /
No
meu viver
Nada
Falta.
Tendo
A ti
Como
Amparo,
Proteção,
E socorro.

Como
Só posso,
Com oração,
O meu
contentamento
Expressar. /
A todo
Instante,
A ti
E para ti,
as
Minhas preces
Elevo.
com
os teus
ensinamentos
estou
sempre
A comungar./


José Domingos

PONHO ME AOS TEUS PÉS

De ti
tanto
gosto,
da maneira
como
tu és./
linda,
maravilhosa,
encantadora,
pelo
teu amor,
ponho
me,
eternamente,
aos teus pés./

Me
dominas,
não só pela
sua beleza,
pois junto
a ela cultivas
também
imenso
saber,
e infindável
paciência,/
Justifica -se
assim,
por ti,
o meu
grande
querer.
cativas
me,
pela sua
sabedoria
e inteligencia./

José Domingos

OS DESMORONAMENTOS E MORTES NO RIO DE JANEIRO

Infelizmente o Brasil é um país do imediatismo, do agora, pois nunca existiu e não existe uma prática politica que implique em planejamento, sobretudo quanto ao aspecto preventivo e de médio e longo prazo, nem mesmo para situações que a gravidade e urgencia de medidas saltam aos olhos.Assim, catástrofes e mais catástrofes ocorrem a todo ano, mais de uma vez e as coisas, passado o impacto e a comoção inicial, com choros e rios de lágrimas dos políticos em público( sobretudo quando se está sendo focalizado pelas estações de televisão), tudo volta ser como era antes, aquelas figurinhas carimbadas se recolhem aos seus gabinetes e ficam à espera de uma nova tragédia, para que possam, de novo, ser o foco das atenções, para isso interessando e muito, que as coisas fiquem como estão, pois se essas forem arrumadas, qual a possibilidade dos lamúrios e choramingos que ocasionalmente lhes são proporcionados, nessas ocasiões?.As fortes chuvas que cairam sobre a cidade de São Paulo no mes passado, se por um lado causaram muitos prejuízos financeiros, por outro, felizmente, o número de vítimas foi bem menor do que o agora visto no Rio de Janeiro, sendo que nesse último caso, não é de hoje que a precária situação de moradia dos que agora pereceram nos deslizamentos e desabamentos, era uma tragédia mais do que anunciada.A ocorrencia desse infausto acontecimento como tantos outros , as casas foram construidas precariamente sobre encostas e antigos lixões, sendo aréas mais do que de risco e sujeitas a esse perigo que agora se concretizou de forma tão cruel e vitimando tantas centenas de pessoas, muitas delas sendo de familias inteiras, das quais o poder publico não se incumbiu de zelar da forma como deveria, pois ao se omitir de exercer o seu papel de, ao mesmo tempo fiscalizar e impedir tal tipo de ocupação do solo, ele também deveria ter propiciado moradias àquelas pessoas que lá só estavam por não ter um outro local com mais segurança para edificarem os seus barracos, e só por isso é que se sujeitavam a viver em condições tão impróprias.O mais incrivel disso é que, se antes não se arrumava dinheiro para promover a remoção e realocação dessas pessoas em outros imóveis mais seguros, ante a dimensão da tragédia aparecem verbas de todas as esferas da unididade federativa, com ministros pululando por lá, sempre atrás dos holofotes da mídia, prometendo isso e aquilo, porém medidas sempre paliativas e emergenciais e que, passado o impacto e a comoção nacional, tudo volta a ser como antes, até que, de novo, outras tragédias se abatam sobre pessoas em situações idênticas e tudo recomeça.